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GD Chaves 0 vs 0 Varzim

Foto do escritor: José SilvaJosé Silva

Não passou do nulo o embate entre GD Chaves e Varzim, que teve lugar no estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira. Desfalcados de três jogadores e da equipa técnica liderada por Carlos Pinto, todos de quarentena devido à COVID 19, os Flavienses entraram em campo a querer provar o favoritismo que muitos lhes apregoam. Mas do outro lado encontraram uma defesa Povoeira muito organizada e um Ricardo muito inspirado na baliza. Apesar de ter muito trabalho pela frente, o Chaves provou que é um sério candidato a subir à Liga maior do Futebol Português.

 

Texto por José Silva

Não faltou entrega no duelo entre GD Chaves e Varzim (Foto:zerozero.pt)

Análise ao encontro

O GD Chaves promete ser um dos grandes candidatos à subida de divisão esta temporada. Por essa razão os Flavienses entraram dominadores no encontro, com uma circulação de bola paciente e uma grande projeção ofensiva.

Treinador - Carlos Pinto

O Chaves alinhou num 4-4-2, mas com nuances em 4-2-3-1 (quando Batxi caía nas alas João Teixeira ou Zé Tiago fletiam para o centro). Apostaram sempre numa construção desde trás, com Nuno Coelho a baixar entre os centrais, os laterais bem projetados e os três criativos do meio terreno - Zé Tiago, Benny e João Teixeira - a juntarem-se entre linhas para darem criatividade à equipa e para soltarem a bola nos flancos e assim possibilitar mais cruzamentos para a área, onde estavam Batxi (mais móvel) e Roberto (mais dado à marcação). Se na primeira parte os Transmontanos tiveram uma posse de bola paciente e sem grande perigo ou oportunidades (a exceção foi dada a espaços por Batxi), a verdade é que no segundo tempo aumentaram o ritmo de jogo, com Zé Tiago e João Teixeira (os mais dotados tecnicamente) a assumirem o meio campo mais vezes e a apostarem num jogo mais vertiginoso. À medida que o tempo foi passando o vento tornou-se um aliado dos azuis grená, o que favoreceu a entrada de outro ponta de lança. Mas nem André Luís nem um jogo mais direto foram suficientes para destoar o nulo.

Por outro lado, o Varzim procura (uma vez mais) fazer uma temporada tranquila. Talvez por isso os Poveiros adotaram uma postura mais expectante e sem bola.

O Varzim variou entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1, já que André Vieira tanto se juntava a Yusuf na frente, como a Rui Moreira no meio campo. A estratégia foi, desde cedo, explorar os contra ataques. Talvez por isso a formação de Paulo Alves tenha apostado em processos simples e com muitas bolas nas costas dos defesas Flavienses, onde estavam Fatai e Ofosu, extremos muito rápidos. Ainda assim os Lobos do Mar mostraram grande maturidade ao longo do encontro, sabendo sempre quando pressionar alto e quando recuar em bloco. Diarra ofereceu grande intensidade ao meio campo dos alvinegros - e quando se desgastou teve a preciosa ajuda de Tembeg. O extremo Ofosu foi um dos mais perigosos ao longo do encontro, tendo deixado José Gomes em apuros por diversas vezes. Nota ainda para a boa 'atuação' de Paulo Alves a partir do banco, dando ordens à equipa para pressionar intensamente os laterais quando o Chaves apostava em jogadas pelos flancos e refrescou o meio campo quando percebeu que os Transmontanos carregavam pelo corredor central. Uma grande exibição de Ricardo Nunes (de regresso a Chaves, onde passou as últimas épocas) foi fundamental para assegurar que os Poveiros garantiam um ponto que lhes dá (à condição) a liderança da Liga Pro.

Estatísticas

Fonte: sofascore.com

A figura

Zé Tiago - Sempre irreverente (sapo.pt)

Zé Tiago - O médio ofensivo contratado esta época ao Mafra foi o mais esclarecido no meio campo da equipa transmontana. Apesar de não ter criado grandes oportunidades, foi do seu pé esquerdo que começaram as jogadas mais perigosas do encontro.

 
 
 

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